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O blog atém-se às questões humanas. Dispensa extremismos ou patrulhas. Que brilhe a sua luz. Bem-vindo e bem-vinda!

domingo, 4 de agosto de 2013

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O blogueiro escritor
Dia do escritor
Tem um dia dele. Ora, quem é o escritor, essa personalidade, de muitas descritas nas obras de imaginários seres? Pode ser o seu vizinho! Você sabia que muita gente gostaria de escrever um livro, mas não tem as condições econômicas, tempo ou não conhece meios para tal, mas suas histórias renderiam muito pano para manga. Assunto é o que não falta. Quando passar por duas mulheres varrendo a calçada repare. Depois das novelas, dos filhos, dos problemas, vai surgindo a intimidade e vêm as histórias – somente cuide para que elas não o enxote com a vassoura.
É assim que surgem as personagens, de alguma intimidade, de alguma coragem em se expor. O escritor é também um leitor que trai. Conta os segredos da nossa intimidade, mas de um jeito próprio dele, e conta, muitas vezes, em seus personagens coisas que nossa hipocrisia esconde ou realça qualidades que nem pensávamos existir.
Há por aí excelentes frases de efeito que por vezes dá vontade de roubar, mas há algumas que surgem sintéticas num texto como que caídas do céu. Um primo dizia-me que sua esposa tinha enxaquecas tão fortes que o sofá em que se sentava girava junto com ela – usava uma figura de linguagem, superdimensionando o fato da dor que sentia deveras e explicitava sua preocupação. O problema das frases orais, bem encenadas e sarristas é que na conversa é perceptível pelos gestos, entonação da voz, porém no texto escrito depende de um bom entorno para o chiste, as voltas do cerca-lourenço de um contador de anedotas. (piada comprida). Enfim, acho que a escrita deve expressar a oralidade com sua força, o que não faz sem o contexto, o envolvimento das personagens e pontuação.
Para mim o bom escritor tem de descer ao leitor, usar suas expressões e pontos de vistas para dialogar, sem deixar o objetivo do tema e seu argumento; se bem, que muitas vezes, o texto, conforme vamos escrevemos nos dá outros entendimentos e talvez o leitor pense que fluiu do jeito que foi publicado, na maioria das vezes não.
Um texto muitas vezes é feito por primeiro a conclusão, o final, e depois o início.
Um livro de contos ou de romance pode começar com um texto e ganhar corpo, músculos, sutilezas e, personagens, que o escritor nem sonhava em inserir, mas a trama pede; mesmo que o escritor organizado tenha delineado o seu roteiro.
Se ainda não puder escrever livros, escreva algum texto para jornal, escolha temas da sua profissão ou os atuais e comemorativos como o dia do escritor, por exemplo. Corrija deixando com o mínimo de erros ortográficos, ninguém é perfeito, e mande para o site ou e-mail do seu jornal; mais cedo ou mais tarde vai se assustar com o seu nome sob o texto “seu”, duvido de que não vai se sentir assombrado com tantos olhos lendo. Sim, você também é imortal!
 

Um comentário:

  1. Escritor... uma missão não impossível... muita transpiração para usarmos da nossa inspiração!
    Abraço,
    Célia.

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